sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Do Marilyn Manson e do sexo na chuva..


Foi no meio de 2007 e nós não estávamos mais namorando, mas a atração física sempre foi forte.. suficiente para nos dar mais alguns meses de vida no começo desse ano. Enfim, o que eu realmente recordo é que era domingo e uns amigos meus de São Paulo - Capital iriam tocar numa casa de shows aqui. A extinta banda Mister Superstar - Marilyn Manson Cover da qual eu já tinha beijado dois garotos. Não somente eu, mas também uma grande amiga minha e foi uma intensa disputa de bocas, línguas e força, afinal eram - no meio da rua três - garotos e uma garota se beijando.
Mas o pedaço de carne que me interessa eu ainda não podia farejar. Ao entrar naquele ambiente - lotado - eu o encontro e ficamos conversando. Vodka, cigarro e cigarro, unha, banheiro e maquiagem. Mais vodka, vai. Entre todas aquelas pessoas que passavam, aquele odor, as bocas das meninas e os corpos dos meninos... Era somente ele que eu queria. Terminado o show - tanto da banda quando o meu show, minha unha, meu braço e minhas pernas vagabunda - eu me dirijo e ele falo: "Vamos pra outro lugar, agora!"
Lá fora chovia pesadamente, lá fora a luz era intensa e imensa, os carros gritavam - típica avenida. Pra que ir pra algum lugar reservado se seria mais interessante ali? Encostado na parede de um lugar que eu não sei ao certo o que era, nos começamos a nos beijar e nos tocar. Parava e respirava. Álcool. Enquanto ele devorava o meu pescoço e me prendia na parede eu só conseguia - enquanto sentia sua língua quente e seu firme - assistir aos carros passando e os faróis nos iluminando. Lembro dele arrebentando minha calça, pegando no meu pau, chupando, arranhando meu rosto. Todas as ações iam se repetindo em ritmo cada vez mais frenético, ele com a mão em mim. Puxava, mordia, arrancava meu suco. Ele gozou em meu abdómen e depois me beijou com aquele cheiro e gosto. Trinta minutos foi o que isso deve ter durado. Enquanto eu ando pelas mesmas ruas e me excito - sozinho - com a sua memória, alguém me diz que ele partiu e encontrou alguém que valesse a pena, foi ser feliz.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Da cola e do sexo na igreja..

Eu não queria fazer nada daquilo, mas como eu estava ali eu tinha que fazer. Foi naquela época escura da minha vida - devia ter uns 16 anos - e somente hoje percebo os perigos que escapei. Enfim.. esperei minha mãe ir dormir e me arrumei - um blazer preto, jeans skinny de botão, all star.. aquelas roupas que todos usam. Vagarosamente sai de casa e 'Pronto, estou livre'. Fui até uma praça no centro da cidade, uma cerveja no meio do caminho pra começar. Cheguei lá meus amigos estavam cheirando cola, e eu realmente não queria pois nunca fui muito afim, achava porco.. mas quem sou eu pra falar do que é ou não sujo? Se existe algo que eu preciso fazer, por qualquer que seja o motivo, então eu faço, mesmo que isso me consuma! Comecei a baforar cola e beber vodka.. porra, devia ser terça-feira e eu era uma criança, não deveria estar ali.
Um dado momento eu apaguei, não me lembro de nada, e acho que nunca vou lembrar.. mas quando eu voltei estava rodeado por alguns policiais. Eu só queria sair dali aquela hora.. que alguém me tirasse dali. (In)Felizmente não aconteceu nada, só levaram a cola e pudemos ir embora.

Dali saindo, tomei dois remédios tarja preta de uma amiga que trabalhava numa farmácia de manipulação.. Duas garrafas de vodka na praça principal, em frente a igreja. Acho que fumamos maconha também, não me lembro. Devido ao meu comportamento nada cristão, meu então namorado ficou nervoso comigo por sair por aí beijando meus amigos e amigas. O que ele fez? Transou comigo em frente a igreja, deitados no chão, devia ser umas 3 da madrugada. Na verdade foi um estupro, acima de qualquer outra coisa. Mas tudo bem, eu mereço ser castigado pelas minhas ações. Me levou pra casa e com um beijo me disse 'Falow aí'. Entrei em casa silenciosamente enquanto minha mãe e irmã dormiam.. de manhã, escola. Bosta, ainda sinto o cheiro e o gosto daquela época.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Da camiseta com sangue e do banheiro da faculdade..

Acho que foi dia 18 de Setembro ou uma semana antes ou depois - só sei que foi numa quinta. Na época em que eu ainda dava aulas claro que eu fantasiava com vários alunos/as. Posições, mãos, cheiros, cabelo, suor e gemido. Salgado e doce, tudo junto. Um em particular eu nunca realmente olhava - mesmo sendo um mulato bonito, modelo - mas ao saber que ele pegava meninos, e que me olhava.. tive que dar uma chance pra ele.

Depois de beber uns 3 litros de vinho - eu tenho esse humor alcoólico - fui me encontrar com ele. Na primeira vez que ficamos sozinhos já avisei a ele que não ia voltar pra casa chupando dedo. Enfim, num dado momento da noite ele me joga na parede e vai me beijando.. estava tudo muito chato, confesso! Pra animar a situação a única alternativa que vi foi esfregar meu corpo no dele de um modo diferente, e abrir minha calças, claro. Ele sempre soube da minha - enorme - queda pelo BDS&M, o que ele fez foi cravar suas unhas nas minhas costas, tatuando minha pele e minha roupa. Me puxava, me jogava, me abaixava e me subia, me lambia, me mordia, me marcava. Suas pernas lindas naquela cueca vermelha.. Foi bom toda a dose, admito, ainda mais pelo fato de não poder encostar em nada, com as costas em carne viva depois. Ainda não transamos, aquilo foi um aperitivo. As manchas de sangue na minha camiseta foram testemunhas na noite, e as marcar no meu corpo testemunhas do passado.

O casamento é, definitivamente, uma instituição falida - e eu já falei sobre isso antes. Ontem no corredor da faculdade passa um loiro, de uns 37 anos, se apalpando e olhando pra mim com aquele modo grosseiro, palavras baixas saindo no seu ar. Seria tão mais fácil se as pessoas simplesmente chegassem e falassem o que querem: "Quero chupar o seu pau, vamos ao banheiro?"

De qualquer forma, tentei resistir àquela insinuação toda.. tentei! Acabei entrando no banheiro com ele, anel no dedo. Enquanto entrava na cabine do banheiro, eu conseguia ver aquele homem esmagando minha cara contra o piso, meu sangue lavando aquele azulejo sujo. Para minha grande surpresa quem abaixou as calças não foi ele. O ponto máximo dessa deplorável situação foi quando ele tirou a boca do meu corpo, eu tive o prazer de cuspir ao lado dele. Quem é puto, então? Eu - por não respeitar nem a mim mesmo e deixar com que estranhos danifiquem meu corpo e espírito - ou ele, que tinha família esperando em casa e vai chupar pau na faculdade?
Terminei, podem jogar as pedras agora!