quinta-feira, 26 de março de 2009

O que não tem decência nem nunca terá..

Nada de novo no front. Neste último sábado (21) estive na festa de um grande amigo num clube na cidade onde moro. Bonito, com uma boa área verde, piscina. Mas foda-se tudo isso porque isso era o que menos me interessava. Estava com vontade de entrar nas calças do loiro na minha frente. Boa bunda e abdómen, eu imagina suas pernas com poucas pelos, magras e duras. Eu me imaginava arrancando sua carne. E eu lhe daria de beber.
Na minha mesa estavam alguns gerentes e funcionários de típicas lojas de shopping - Forum, Colcci, Levi's. Não que sejam melhores, mas são apresentáveis. Não que tenham muito me acrescentar, mas certamente possuem bocas, mãos, porra e sangue. Ahn sim.. droga. Havia droga.
Cocaína, pra ser mais exato. Muita cocaína. Era instigante ver aquelas pessoas 'fodas' se fodendo no meio dessa substância. Bebendo Wiskey, perfumes caros, fumando Narguilé.. nada impressionava quando você vê alguém ajoelhado no chão de um banheiro, enrolando desesperadamente uma nota de 50 reais, com olhos frenéticos.
Viado, viado, puta, bicha que come buceta, ex-cultuadores White Power.
A madrugada foi entrando, e minhas viagens à cabine do banheiro se tornavam cada vez mais constante. RG, cartão de crédito, dinheiro, uma carreirinha, duas carrerinhas, cheira, sente, lambe, fuma, amortece.. morde morde. Star again.
Embora tivesse uma quantidade considerável de pessoas, eu não comi ninguém. Não coloquei meu pau na língua de ninguém.
Não estava procurando por isso. Estava com aquela que realmente valia a pena. Estava com a única que eu sempre quis e a que por anos quero. Infelizmente a namorada lésbica dela estava lá. Me senti feliz por tê-la visto, e mais feliz ainda pelo beijo de despedida. Não sei quando encontrarei com ela novamente e me sinto nervoso quando perto dela. Quero tratá-la bem, enaltecê-la.. e por ela, certamente, eu largaria tudo.



ps. Odiei o texto que acabei de escrever.


ps 2. Mudei meu planos. Irei - no dia 4 de Abril - comemorar meu aniversário no Z Carniceria e na Bubu Lounge logo em seguida. Um beijo em qualquer parte do corpo para quem conseguir me achar.

terça-feira, 10 de março de 2009

O que não tem censura nem nunca terá..

Eu posso muito bem continuar seguindo e 'evoluir' - O que é evolução mesmo? - de modo deixar todos que não possuem porra nenhuma de conteúdo para trás. Eu só não sei se eu realmente quero isso. Acho que eu sempre estive em depressão - ou sempre fui muito propenso a estar - só nunca fui diagnosticado, mesmo tendo frequentado um consultório de psicologia por 1 ano e meio. No fundo eu gosto de sofrer, admito. E acho que é disso que eu vou morrer.. porque uso isso a todo momento para me matar.
Chegou mais um sábado e eu juro que pensei em ficar em casa. Mas porra, não dá.. não deixam!
Eram cinco hora da tarde quando saí de casa para encontrar minha prima no shopping, e nós passamos a tarde toda bebendo chope. Depois disso seguimos para um bar podre ao lado... vodka com energético. Naquela hora - 10 horas da noite - eu ainda conseguia disfarçar o consumo de álcool. Fui pra casa tomar banho quando o telefone toca e um carro com amigos para na porta da minha casa. Entrei e seguimos para o bar de uma conhecida minha. Ex- Suicide Girl. O bar estava lotado de pessoas de diversos estilos - Hard Rock, Hardcore, Punkrock, Indie. Eu estava mais é querendo fuder com a cara de qualquer garoto - ou garota, que seja - que viesse com aquela falsa pose, a maquiagem barata. Caralho, por que eu ainda vou pra esses lugares?
Eu estava agindo de maneira abrasivamente arrogante enquanto caminhava de um ambiente para o outro, passando de uma luz para a outra. Somente pegava os copos que passavam perto de mim, admirando aquelas bundas se movimentando, o modo que aquelas bocas falavam. Podia ver o batom borrado na minha perna, no meu pau. Alguma mão masculina arranhando meu corpo. Aqueles meninos.. queria muito comê-los, mudar o sangue deles de lugar.
De lá eu fui para outros bares, e fui prepotente com outras pessoas. Esfreguei meu dinheiro na cara de outros. Comprei cocaína no local mais perto. No banheiro eu peguei esposa, marido, mulher, bicha. Aproveitei inteiramente da imagem que eu criei ao meu redor.
Quando eu acordei eu acho que a cocaína devia estar no meu nariz ainda.. fazendo efeito aos pouco. Acordei num fogo insuportável. Depois de passar no supermercado pra comprar cerveja, vodka e energético eu fui para o hotel em que os estrangeiros da empresa em que trabalho estão ficando. Resultado: Bebi, fumei, falei besteira e agi como se eu fosse o dono de tudo e de todos. Pensando bem, nada tão diferente assim... nada que eu já não tenha experimentado antes.
Me questionaram várias vezes o 'por quê' dessa bebedeira, o 'por quê' de eu fazer questão de afastar as pessoas de mim. Acho que simplesmente não suportaria a ideia de ver alguém me deixando, de ficar sozinho no final. Sim, eu sei... não precisa falar.

P.S. Dia 5 de Abril comemoro meus 21 anos. Irei - provavelmente - celebrar dia 4 no Clube Glória, mas antes devo passar num bar chamado Geni.