quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Dos bares, da balada e do sexo verbal..


Isso aconteceu dia 8 de Agosto de 2008, é claro que tudo começou com uma cara de sexta-feira normal. Primeiro um bar de playboy com uma amiga íntima, com cervejas e caipirinhas de absinto. Depois, por volta das 11h30 da noite, táxi de volta pra casa. O problema começa quando eu to sozinho. Já com um pouco de álcool no sangue eu não podia simplesmente deitar e dormir, eu tinha que ir até o limite - de novo! Saí e fui até um posto de gasolina comprar mais cerveja torcendo para que alguém me parasse no meio do caminho, cheio de segundas intenções. Acho que no fundo eu sabia que eu queria me vender novamente.
A única pessoa que passou foi um amigo que me viu na esquina, bebendo. Entrei no carro e ele já tira uma cápsula de cocaína. Bater, enrolar a nota, passar o cigarro, cheirar, fumar, fôlego, boca amortecida, fúria.
O único jeito foi beber mais e mais. Fomos para um bar mais underground com rockeiros, punks e oportunistas. Estava montado em arrogância, de social. Mais cocaína. Quem traz são aqueles rapazes de roupas largas, gíria na boca, vontade nas calças. Garotos oferecem discretamente o corpo se eu bancasse na balada; 'Eu deixo você fazer o que você quiser comigo se você me levar pra alguma balada!'
'O que eu quiser?'
'Sim'
'Você sem roupa.'
O sorriso denuncia a resposta, nada mais precisava ser dito. Mas eu disse que não.
Balada na cidade vizinha, entrada VIP, caipirinha de maracujá, duas latas de cerveja, uma música. Tchau.
Volto para o bar e encontro um casal de amigas lésbicas, cervejas e mais cocaína. Smirnoff Ice.
Até que sou abordado por um garoto que não conheço, e ele me diz 'Quero chupar você e a sua amiga, ao mesmo tempo'. Tentei convencê-lo de que não havia necessidade de ter uma garota, ele sumiu de repente.
Me lembro depois de estar na casa das minhas amigas, várias pessoas no banheiro, bebidas na geladeira e cocaína no mármore.
Como num impulso arranquei a roupa e nadei pelado as 5 da madrugada. Mais bebida e mais cocaína.
Quando fui embora, de carona com um conhecido - casado e com filhos - falei que queria comê-lo. Ele ficou de ligar.. mas na loucura não passei meu telefone. O texto está péssimo, mas eu estou com dor de cabeça.